O “CQC” estreou há pouco, em boa forma,
sua terceira temporada no Brasil, via Bandeirantes.
A liminar conseguida pela prefeitura de Barueri
para impedir a exibição do quadro “Proteste Já”
só reforçou a curiosidade da audiência.
O quadro já estava editado e ocuparia 25 minutos do programa.
E o que incomodou tanto a prefeitura de Barueri?
A história é a seguinte:
no ano passado, o programa doou um televisor bacana a uma
escola municipal,
No aparelho continha um Euipamento GPS localizador embutido.
Bingo: o localizador em questão acusou que o televisor tinha ido
parar em uma residência, e não na escola.
De quem era a casa?
Da diretora da instituição.
Está feito o caso.
No “Proteste Já” de agora, a cena mostraria o resgate da doação.
Mas, quando o televisor foi retirado da casa da diretora,
um alarme ali instalado disparou prontamente.
Fez-se o vexame, tudo filmado por Danilo Gentili, que de plantão,
diante da residência, aguardava pela anunciada retirada do televisor
daquele endereço, para ser reconduzido à sede da Bandeirantes.
Marcelo Tas prometeu que o quadro irá ao ar, “Custe o Que Custar”,
honrando a sigla do programa.
E a prefeitura de Barueri há de ser citada como censora durante o ano todo.
A Band, relatou o âncora durante a atração, está se mexendo judicialmente
para permitir a exibição da matéria. A alegação da juíza que acatou o pedido
da prefeitura de Barueri é que a diretora não teve chance de se defender,
de dar a sua versão, o que o “CQC” nega.
De fato, é praxe do “Proteste Já” procurar o outro lado. Sempre foi.
Nem sempre os argumentos se sustentam.
Nem sempre os procurados se pronunciam.
Mas, justiça se faça, sempre que vi o “Proteste Já”,
vi espaço aberto para defesa dos acusados.
A ver.
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